quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Da Criação do Universo (Parte 2)

Uma Mega Convenção Multiversional foi formada para discutir o rumo que a multiversidade iria tomar. Alguns filósofos do 16º nível propuseram uma migração em massa para o último circulo do Multiverso, mas dois ou três matemáticos mais inteligentes responderam, em coro, que mesmo o último nível sendo infinitamente grande não poderia comportar todos os seres do Multiverso

Um burocrata do 10º nível sugeriu que a migração fosse feita apenas por criaturas mais importantes do multiverso, mas os mesmos matemáticos retrucaram, ainda em coro, que seria impossível calcular numericamente a importância de alguma criatura com tantas variáveis envolvidas na equação. A verdade é que, possível até seria, mas ninguém queria se dar ao trabalho de realizar essa conta.

Algumas semanas se passaram, no planeta escolhido para sediar a convenção, e ficou resolvido que os seres do primeiro círculo deveriam migrar para níveis mais afastados e a partir deles criar outros níveis para que o Multiverso continue em expansão constante na tentativa de segurar o Big Rupt. Nenhum tipo de pagamento foi oferecido e todos concordaram que essa medida seria tomada visando o bem estar de todos.

Cada criatura ficou responsável pela criação e manutenção de um setor intergaláctico e à medida que um nível fosse concluído outros seres partiriam para a criação de um novo nível. Ficou acordado também que os responsáveis pela criação apenas se incumbiriam de recriar as condições necessárias para que a evolução natural ocorresse da mesma forma que ocorreram em todo o Multivero, seleção natural das espécies e desenvolvimento evolucionário dos cosmos. E assim foi feito, ou quase.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Da Criação do Universo (Parte 1)

Resumindo:

O Universo foi criado com uma grande explosão que gerou tudo que se vê e se conhece, algumas centenas de vezes. Essa explosão criou vários universos em níveis diferentes, circulares, como uma gota caindo em uma fonte de água parada gera várias ondas concêntricas. Cada nível do universo se desenvolve em tempos diferentes, os níveis que foram cirados primeiro se desenvolvem muito mais rápido, a uma proporção que será explicada posteriormente.

A esses vários universos é dado o nome de Multiverso, a junção de cada universo desse. Se engana quem acha que esse é o conceito de universo paralelo. Universo paralelo é outra coisa que também poderá, ou não, ser explicado posteriormente. Por agora basta saber que cada nível do Multiverso possui infinitos universos paralelos.

Em um determinado momento da história do Multiverso os seres que habitavam os níveis mais primordiais da criação, portanto os mais evoluidos intelectualmente, descobriram que possuiam a habilidade evolucionária de manipular a matéria e criar o que bem quisessem. Com essa habilidade descobriram também que tinham o grau de inteligência mais avançado e a capacidade de transitar entre os diversos níveis do Multiverso

Em um desses passeios alguns desse seres hiper-inteligentes descobriram que o Multiverso não tinha mais forças para se expandir, e que morreria em breve em um evento cósmico que resolveram chamar de Big Rupt. Algo tinha que ser feito para evitar a extinção de seres tão perfeitos.

domingo, 24 de abril de 2011

Em Alto Mar

Ainda no cruzeiro do capitão Porhn Denegruthung, que a tripulação chamava carinhosamente de Dene, Ritta Mae e Rose Ann vivem experiências diferentes das que já haviam vivido. Ritta nunca havia estado em um navio antes e as 10 primeiras noites ficou trancada no quarto enquanto vomitava em baldes de vidro onde antes haviam cubos de gelo e Champagne Arturiano. Rose Ann já estava acostumada com o baçlanço do mar, por experiências passadas no Macroverso, e tentava a todo custo, seguindo as digas de Ritta Mae, reaver seus itens confiscado com os contrabandistas que faziam seus negócios nas salas de máquinas da embarcação.

Uma vez em posse da maioria dos seus pertences, pelomenos os mais importantes, passou a vasculhar clandestinamente as ondas de rádio SuBeta com seu aparelho UltraGPS adaptado para o Microveso. Estava esperançosa de que iria encontrar algum sinal de seu amigo Nathaniel Bascus que pudesse ajudar nessa busca.

Após dez dias Ritta Mae descobrira que misturando Vinho Elékkitico com Aguardente Kooly dava um efeito prolangado de embriaguez que também serviria para segurar a comida e qualaquer outra coisa que ela engolisse em seu estômado fraco. O efeito colateral que isso causa só haveria de ser notado no final na viagem, com uma conta astronômica no bar e uma dívida gigantesca no cassino, que seria solucionada com a revenda dos aparelhos de Rose Ann e alguns favores a serem pagos futuramente para pessoas de pouca confiança.

Mas nesse meio tempo as ondas de rádio SuBeta captaram mensagens estranhas de um povo que pedia ajuda por algum motivo banal.

"Ó Deus todo poderoso criador de tudo que temos nos ajude nesse momento de sofrimento."

As duas garotas ouviram a mensagem que pouco variava algumas vezes e não entenderam absolutamente nada. Anotaram a frase e guardaram apara pesquisas futuras. Era certeza de que a mensagem não estava sendo enviada de nenhum ponto da Terra3, já que o planeta inteiro sabia exatamente a quem pedir auxílio em uma hora de dificuldade. Aquilo deveria estar vindo de outro planeta, mas todos os planetas conhecidos do Microverso foram criados por serer Pangaláticos hiperinteligentes que não faziam questão de serem chamados de deuses ou algo do tipo, pelomenos não depois da Grande Guerra contra as Supostas Divindades lá pela primeira era microversiana.

Junto com a frase também acharam necessário criar uma lista de prioriades e tarefas a serem realizadas antes de partirem para o espaço e o item "Pesquisar mensagem misteriosa" ficou em quinto lugar, mas antes disso elas deveriam: 1- Comprar Materiais para viagem; 2- Encontrar uma nave disponível; 3 - Achar um bom piloto; 4- Encontrar Bascus e Bill Johnes.

Vale lembrar que a lista se estendia até o 13º ítem, nem todos eram sérios, alguns deles haviam sido sugeridos por Ritta Mae em um estado de embriaguez desconcertante, como por exemplo o ítem 8 - Dar para o primeiro Macroversiano que encontrar; numa clara crítica ao empenho de Rose Ann em se esforçar tanto para encontrar um cara tão pouco importante para o Microverso.

Ironicamente 8 era o número de chances em 34.840.132 que Ritta teria em descobrir que Nathaniel Bascus era realmente muito desimportante para o Microverso, e que na verdade ele viria a ser muito mais importante para o Multiverso como um todo.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Viagens

Seguindo Monkuu e suas crias, Rose Ann e Ritta Mae caminharam até o porto de Saraghu, com a finalidade de, dali, zarparem para os continentes mais desenvolvidos.

Vale lembrar aos leitores que Ritta Mae conheceu Rose Ann no mesmo dia que Rose Ann chegou de viagem vinda diretamente do Macroverso. Detalhes dessas história algum dia elas mesmas podem contar

Voltando ao que interessa. As duas estavam buscando uma maneira de atravessarem o Oceano Atlântico para chegarem ao continente americano e dali tomarem uma espaçonave emprestada (roubada, diga-se de passagem) para procurarem seus amigos Nathaniel Bascus e Bucky Bill Johnes.

Segundo informações da Criadora Terra, os dois haviam deixado o planeta em uma nave comercial pilotada por Darkhan Calen, conhecido de Rose Ann. Abandonaram o Forasteiro sem Nome aos cuidados da Criadora Terra e partiram.

No Porto, Rose Ann não teve problema em conseguir uma passagem, apresentou seu visto turista macroversiano falso, que conseguira com Nathaniel. Ritta Mae conseguiu afanar uma passagem de um Gerlokiano bêbado e as duas embarcaram de primeira classe no cruzeiro do capitão Porhn Denegruthung, nativo do planeta Folgut da terceira Galáxia 34 V-Beta, famosa por seus grandes planetas formados inteiramente por águas navegáveis.

Teria saido tudo muito bem se não fosse por um único probleminha que complicaria as coisas em um futuro próximo. Devido à Lei Suprema de Ajuste Continental, a mochila com os pertences de Rose Ann teve que ser vistoriada e apreendida por conter tecnologia impróprias para aquele continente. Devido ao histórico da moça, de nunca haver pisado em solo Microversiano e não ter conhecimento de tal lei, ela não foi presa e condenada à morte, mas foi advertida que da próxima vez seria.

Depois desse susto qualquer outro susto na viagem seria menos assustador, até mesmo as Lesmas Marinhas Gigantes, trazidas do planeta Dagg de Luvk para entreter os que cruzariam quelas águas.

A viagem duraria mais algumas semanas e talvez fosse bem tranquila, quem sabe?

domingo, 13 de março de 2011

Umegai

Em uma galáxia distante o suficiente pra estar do outro lado do Microverso existe um planeta tão grande quanto os outros planetas do sistema Valku guiado pela estrela V-23. Esse planeta, chamado de Umegai, é habitado principalmente por uma população humanoide com uma biologia complexa quase impossível de ser descrita.

Os umeganos, são criatura extremamente exóticas não somente pela aparência mas pela forma peculiar de encarar a vida, olhando sempre pra frente. Não é por uma questão de filosofia ou coisa do gênero, apesar de suas fábulas serem altamente requisitada por escritores de livros de auto-ajuda, mas sim por sua estrutura física que os impede de conseguir olhar para outro lado que não seja pra frente. Por serem criaturas descomunalmente grandes e pesadas muitos Umeganos têm preguiça de se virar com o corpo inteiro para os lados a fim de olhar em volta, pedir-lhes para olhar para trás, então, seria uma tremenda falta de respeito e uma grande ofensa.

A maioria dos umeganos se contenta em ficar parado por um tempo exponencialmente longo, o recorde mundial é de 34,2 milhões de anos, mas não se sabe ao certo a data do falecimento do dententor dessa proeza, alguns dizem que ele pode ter morrido nos primeiros 10 milhões de anos.

Umegai hoje é um planeta quase que desabitado, alguns cientistas ainda estudam as causas do falecimento de quase 98% da população, buscando alguns poucos umeganos ainda vivos. Acredita-se que uma colônia de nativos de Umegai esteja sobrevivendo no subsolo, mas nenhum cientista ainda confirmou a teoria, já que o planeta é incapaz de sustentar qualquer outra forma de vida que não seja os umeganos.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Noturnos

A noite no planeta Terra3 não é muito diferente das noites em qualquer outro planeta, até mesmo com os satélites naturais da Lua fazendo uma escadinha escalométrica de 4 pontos no céu, seguindo o astro maior.

Depois da famosa e famigerada Lua, que tem seu nome variante de acordo com cada região do planeta e que na verdade se chama Monkuu, está o mais velho dos seus "filhos" Kuunlapset, seguido pelos gêmeos Tinikuu e Pienekuu, e a caçula Helena (ninguém realmente sabe o porquê desse nome)

Do planeta sempre se vê os 5 pontos no céu, algumas vezes estão em linha reta do maior para o menor e outras vezes estão bagunçados e desordenados, mas na maioria das vezes ninguém realmente se importa em olhar. Principalmente no grande deserto do Reino Unido.

É de total conhecimento dos habitantes do grande deserto que o grande deserto é realmente deserto, além de ser grande, e que não se pode fazer nada para mudar isso. Também é de conhecimento de todos que a noite no deserto é sempre fria, todos sabem disso, menos um casal forasteiro que decidiu perambular por aquelas terras sem ter o menor conhecimento de onde estavam.

Enquanto Aramis e Edgar congelavam nas areias, a Lua e suas crias pareciam esboçar um sorriso de deboche no céu estrelado, o que fez com que os dois forasteiros la embaixo ficassem realmente intrigados e talvez irritados com aquele lugar. Andavam com passos lentos agarrados nos braços e tremendo, tremiam tanto que eram capazes de produzir calor em atrito com o ar, se o ar não fosse tão frio. Estava invariavelmente tão frio que eles chegaram a pensar porque diabos ali era um deserto e não uma geleira, mas decidiram não expressar verbalmente esse sentimento mútuo com medo de que o planeta caisse na real e se lembrasse de fazer nevar naquele lugar.

A pior parte é que eles não sabiam que as noites em Terra3 eram 53,14% mais longas do que as noites em seu planeta no plano superior, e que isso poderia complicar bastante a noite deles. Resolveram então acender uma fogueira e acampar naquele lugar, mas descobriram que o deserto é realmente deserto e desprovido de material qualquer para fazer algum tipo de labareda. Desolados, sentaram-se um de costas para o outro e resolveram que ali ficariam até morrerem ou até o dia nascer. Sentados, adormeceram em um sono profundo e frio, e tiveram lindos sonhos com o inverno no Alaska.

A Sorte é uma variável difícil de se calcular, alguns matemáticos microversianos acreditam que ela sempre aumenta quando se está perto da morte, quase sempre com o intúito de salvar a própria vida, e foi exatamente por pura sorte que, em um deserto tão grotescamente grande e frio, Edgar e Aramis resolveram sentar bem próximo ao ponto onde, mais tarde, passariam alguns viajantes vindos de algum outro ponto do deserto.

Estariam salvos em alguns minutos, se não fosse pela sorte dos viajantes de serem todos cegos.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Perdido...

(Por Nathaniel Bascus)


Depois de uma semana no escuro é que a gente começa a sentir falta da luz... eu já deveria estar acostumado com a escuridão, porque passo a maior parte do tempo transitando entre os planos, mas nessas ocasiões eu sempre sei que verei a luz novamente, o que não é o caso agora...
Outra coisa que faz muita falta é da certeza de que estou vivo... até que é legal morrer, e das 3 vezes que isso aconteceu foi até divertido... bom...

Aqui no Microverso poucas coisas são realmente assustadoras de verdade, na maior parte do tempo eu estou mesmo transitando entre os planos (acho que estou me repetindo) e não entendo muito de viagens intergaláticas, nunca realmente saí do perímetro da Terra... mas eu não pude recusar esse trabalho, era muita grana mas eu não sabia que eu viajaria pra tão longe...

Como o universo é grande e escuro... e frio... como é frio... é assustadoramente frio...

Darkhan assegurou que a viagem não duraria mais de 3 meses, mas também não disse muita coisa além disso. Taí, a parte legal desse trabalho foi conseguir falar com Darkhan de novo, senti falta desse puto... o difícil foi convencer ele a vir para o Microverso comigo, mas depois de algumas garrafas de Tequila Ultramex ele aceitou numa boa... até deixei ele ganhar uma ou outra cartada de poker... mas enfim...

Só sinto falta mesmo da....

- Ei Nathaniel, seria aquele planeta ali?
- Acho que é esse mesmo, meu camarada... vou acordar o Bucky Bill Johnes.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O que se passa?

Enquanto eu tô aqui sentada sem entender nada do que eles estão falando ou fazendo, eu me pergunto o que anda acon tecendo com o mundo... quer dizer, eu tive uma viagem estranha onde o universo surgia de dentro de mim e caí em um deserto, fui achado por um cowboy com voz de robô e um cavalo de 6 patas, agora o Edgar tá falando com uma moça que não me é estranha, ele tá com uma puta cara de choro, mas sorrindo. O que tá acontecendo afinal?

eu queria poder entender o que eles estão dizendo... mas não parece ser alguma coisa muito boa, porque agora o Edgar se sentou com a boca aberta... e a mulher lá tá olhando pra mim com um sorriso tão amigável...

ela abriu a boca, para falar algo...

- Desculpe, Aramis, eu sei que você está sem entender nada do que está acontecendo. Meu nome não é importante mas eu criei esse mundo...

Edgar ainda parece meio atônito com alguma coisa, mas ela ainda tá falando qualquer besteira que eu entendo mas não sei o que significa...

- (...) então eles acabaram me chanado de deusa, mas oque acontece é que eu tenho simplesmente uma compreenção de como as coisas...

Não dá pra entender muito bem... eu só quero sair daqui...

- Acho que a gente deve mesmo fazer uma cirurgia em você para que você possa se adaptar a esse mundo, queria Aramis.

Porque ela fala comigo como se eu fosse uma velha conhecida?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Linhagem Mearid

É um fato conhecido por muita gente, que todos os Mensageiros entre os Planos sejam descendentes de Golair Drisk Meazan Ridonktatus, o primeiro mensageiro que deu seguimento a essa tradição.
Ele desenvolveu uma tecnologia biológica tão avançada que lhe permitia ignorar a diferença de tempo entre os planos fazendo com as mensagens que ele levasse nuca chegassem fora de tempo. Em parceria com os cientistas projetou a primeira máquina capaz de fazer com que pessoas cruzassem os planlos enquanto desfrutavam em um profundo sono, a fim de não se entediaram com todas as coisas que acontecem nessas viagens.

Golair Drisk ficou famoso por consegui terminar com a primeira guerra entre as supostas divindades do Macroverso trazendo consigo em uma de suas viagens um depoimento da Criadora da Terra no Microverso

Ele também é famoso por sua célebre frase "Podemos mudar as extremidades mas o centro sempre há de ser intácto e imutável" nessa frase ele se refere aos três planos existenciais e isola o Universo da onda de conhecimentos e mudanças que suas mensagens promoviam. Na época ninguém contestou devido ao fato dele ser muito respeitado entre todos os povos do mundo.

A Linhagem Mearid começou de fato quando Golair veio a se casar com sua décima terceira esposa, Metina Faradosia, com qual teve 4 filhos todos homens.

Morreu antes de saber que seus filhos herdaram dele a capacidade de se mover entre os planos sem ser acometidos pela diferença de tempo, e desde então a Linhagem Mearid sempre deu aos seus iguais descendentes homens capazes de se mover entre os planos livremente.

A Linhagem Mearid supostamente teria terminado com Gorlack Mearid, filho de Galdrick Mearid, que um dia sumiu e nunca mais foi encontrado. Há boatos de que um outro mensageiro surgiu vindo do Macroverso e que não carrega o nome dos Mearid, há quem diga que esse novo mensageiro conseguiu por as mãos em tecnologias suficientes para conseguir tal façanha, outros dizem que é apenas mais uma lenda urbana.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Relatório

Seguindo com a rotina de investigação cheguei à Roma, onde soube que o Elemento 23 estaria escondido.
Vasculhei todos os locais provaveis e entrevistei muita gente nas ruas e apenas dois depoimentos foram realmente interessante, Vou transcrevê-los:

Depoimentos de Arnaldo Cira, Chefe de segurança do Museu de Roma:

"bom... hoje ainda não aconteceu nada de estranho ou de suspeito poraqui, apenas um moleque meio punk com cara de estrangeiro assustado, mas deveria apenas estar perdido ou algo assim

(...) ele desceu a rua, me encarando meio com medo de alguma coisa, não deu pra notar porque estava um pouco longe..."

Depoimento de Giovane Rocco, Auxiliar de Cozinheirto do Le Fasionai:

"cara, não sei... de manhã, Paulo e eu descarregamos as coisas do caminhão da fornecedora e passamos o resto do dia aqui... ahhh tinha um cara do outro lado da esquina, parecia ter fome, muito magro e tal...

(...) Bem lembrado, Paulo... a menina da Fornecedora não era a mesma, e parecia muito magra e muito pálida... achei estranho ela não estar fardada, mas sabo como é né, detetetive, não dava pra sair perguntando sobre a vida alheia..."

Vou ver o que consigo achar de pista poraqui por perto, achei um saco de arroz aberto no beco ao lado do hotel Le Fasionai, recolhi amostras e vou pegar os resultados amanhã


Ass:
Detetive Lázaro Cortez.

Começo de uma busca

E-mail 01

De: Rose Ann Rott
para: natbascus@dernoel.com

Hey Nathaniel, por onde cê tem andado cara? Você não costuma furar comigo, o que houve? Manda notícias, beijos

E-mail 02

De: Rose Ann Rott
para: natbascus@dernoel.com

Nath, cadê você?.. não recebeu minha úiltima mensagem? Você disse que voltaria em 4 semanas mas já fazem 6 meses... estou preocupada... me liga assim que pegar esse e-mail, por favor

E-mail 03

De: Rose Ann Rott
para: natbascus@dernoel.com

Nathaniel, estou preocupada com você, vou descer pra te procurar, vou ver se acho seu amigo Bucky... se receber essa mensgaem quando voltar já sabe onde me achar... beijos...

P.S. Espero que você esteja bem...